sábado, 15 de setembro de 2012

SELECIONAR É (MAIS) QUE PRECISO


      Todo cidadão razoavelmente informado, sabe que nenhum regime político é ideal. A Democracia à moda brasileira, apesar de seus pontos positivos, deixa uma grande lacuna, quando não prima por uma prévia seletividade aos candidatos a qualquer cargo eletivo.
    Como sabemos, um dos seus critérios para o cidadão votar ou ser votado é ser alfabetizado. Ora, este cidadão poderá chegar ao executivo onde,entre outras atividadades, lidará com: complexos orçamentos,aplicação e controle de verbas em vários setores,contratação ou dispensa de pessoal, defesa do cidadão, elaboração e aplicação de planos que gerem crescimento econômico e bem-estar social. Acaso eleja-se vereador, terá o encargo de representar a sociedade em todos os sentidos, fiscalizar os atos do executivo, votar orçamentos, criar, interpretar ou votar  leis que venham engrandecer o município.
     Hoje até mesmo o Judiciário exige de seus magistrados ou outras funções, concurso, bem como, o governo em todos os níveis (municipal,estadual e federal), assim cumprem leis, selecionando seus quadros funcionais.
     Portanto, como um cidadão com escolaridade mínima e sem prestar uma menor prova seja, de conhecimentos gerais, leis que abranjam sua função e até mesmo um teste de nível mental, possa assumir tamanha responsabilidade, seja gerindo verbas públicas ou criando leis, isto é, com o destino de uma sociedade às mãos. Resultado prático: muitos municípios deixam de desenvolver-se, em função da falta de melhores esclarecimentos, de quem os dirige.
      O Judiciário tem dado mostras contributivas ao processo, excluindo aqueles que realmente não reúnem condições de participar de um pleito eleitoral, porém, às vezes recua, face às leis já consideradas obsoletas, para a época.
      Uma rigorosa Reforma Eleitoral, poderia melhorar e muito, isto.       

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